O Centro de Artes e Espetáculos acolheu na passada quinta-feira, dia 8 de maio, pelas 15h00, a cerimónia anual das comemorações do Dia da Segurança Social, que foi instituído em 1984 para celebrar os valores da solidariedade e proteção social, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.
A cerimónia foi presidida por Maria do Rosário Palma Ramalho, ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, que lembrou que "o direito à segurança social é um direito garantido constitucionalmente e próprio de um Estado de Direito e Democrático, que tem o dever de não deixar nenhum dos seus cidadãos para trás".
A governante considerou ser o “momento ideal de prestar contas” aos portugueses /as, aos dirigentes e trabalhadores da Segurança Social. Fez um balanço do trabalho realizado, tendo destacado algumas das medidas e políticas sociais implementadas e os resultados alcançados. A mesma fez-se acompanhar pelos seus três secretários de Estado: Adriano Rafael Moreira (Trabalho); Clara Marques Mendes (Ação Social e Inclusão) e Filipa Lima (Segurança Social), que também intervieram.
O presidente da Câmara Municipal da Figueira da Foz, Pedro Santana Lopes, manifestou-se honrado pela escolha da Figueira da Foz para o assinalar do Dia Nacional da Segurança Social e sublinhou que tomava a mesma “como um sinal mais de que o País e quem o governa olha cada vez mais para todo o território e cada vez mais terá em conta a realidade das carências que determinadas regiões do país, nomeadamente esta, a Região Centro”, têm em muitos vetores na área na qual trabalham e na qual exercem responsabilidades.”
O mesmo lembrou a área dos cuidados continuados, que disse conhecer bem “pelas funções que exerci na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa” e salientar que “aqui, neste concelho, que dispõe de tantos privilégios da natureza e tantas valências, não há também até hoje uma única cama de cuidados continuados, propriamente dita”.
“É algo de incompreensível nos dias de hoje”, frisou Pedro Santana Lopes que abordou a questão do envelhecimento do país, que torna “cada vez mais necessário este tipo de apoio em alturas difíceis das pessoas”, que considerou “um desafio dos novos tempos”, num mundo cada vez mais global, em que temos aprendido que estamos entregues a nós próprios, mas temos que olhar sempre por nós e dos recursos que necessitamos.”
A cerimónia contou com alguns apontamentos musicais, a cargo do violinista Fernando Meireles e de dois momentos de homenagem. Um em que se procedeu à entrega da medalha de honra a personalidades e instituições que se destacaram pelo seu contributo à Segurança Social e Ação Social, reforçando o compromisso com um país mais justo e protegido, o outro a entrega de medalha a alguns funcionários a quem foi reconhecido o “mérito especial” pela forma como “puseram a sua energia e o seu tempo ao serviço de todos”.
Estiveram também presentes a vereadora da Ação Social, Olga Brás e representantes de várias entidades nacionais, regionais e locais ligadas à área da segurança social.