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Operação da PJ investiga concursos públicos no combate aos incêndios rurais

Redação Central Press/
29/05/2025, 11h03
/
2 min
Helicóptero no incêndio de Torres do Mondego @Central Press
Helicóptero no incêndio de Torres do Mondego @Central Press

A Polícia Judiciária, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção, em inquérito titulado pelo DCIAP, desencadeou uma operação policial para cumprimento a 28 mandados de busca e apreensão em domicílios, sedes de sociedades comerciais e de contabilidade e, ainda, em organismos públicos, nos distritos de Lisboa, Beja, Faro, Castelo Branco, Porto e Bragança, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

Em causa estão factos suscetíveis de integrar os crimes corrupção ativa e passiva, burla qualificada, abuso de poder, tráfico de influência, associação criminosa e de fraude fiscal qualificada, através de uma complexa relação, estabelecida pelo menos desde 2022, entre várias sociedades comerciais, sediadas em Portugal, e que têm vindo a controlar a participação nos concursos públicos no âmbito do combate aos incêndios rurais em Portugal, no valor de cerca de 100 milhões de euros.

Estes concursos públicos incidem na aquisição de serviços de operação, manutenção e gestão da aeronavegabilidade dos meios aéreos próprios do Estado, dedicados exclusivamente ao Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR), com a intenção de que o Estado português fique com carência de meios aéreos e, dessa forma, se sujeite aos subsequentes preços mais elevados destas sociedades comerciais.

No decurso da operação “Torre de Controlo” foram constituídas arguidas várias pessoas singulares e coletivas.

Na operação participaram 140 inspetores e 45 especialistas de polícia científica da Unidade de Perícia Financeira e Contabilística e da Unidade de Perícia Tecnológica e Informática da PJ, além da participação de sete magistrados do Ministério Público, cinco elementos do Núcleo de Apoio Técnico da PGR e cinco elementos da Autoridade da Concorrência.

A Polícia Judiciária indicou que a investigação prosseguirá.

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