A equipa Feirense concluiu com distinção a sua participação no 45.º Grande Prémio Abimota, num fim de semana marcado por exigência máxima, espírito de sacrifício e grande coesão coletiva.
O ponto alto da atuação foi alcançado na terceira e última etapa, com a merecida vitória por equipas, consolidando o excelente trabalho desenvolvido pelos corredores e pela estrutura técnica.
Apesar das múltiplas contrariedades desde o primeiro dia, a formação soube adaptar-se, redefinir objetivos e manter sempre o foco num desempenho de alto nível.
Balanço das três etapas:
1.ª Etapa (Proença-a-Nova > Anadia)
O Grande Prémio arrancou com uma jornada longa e extremamente desgastante, marcada por muito calor e terreno acidentado, que colocou à prova a resistência do pelotão.
Byron Munton esteve em excelente plano, terminando em 11.º lugar e posicionando-se perto da liderança da Classificação da Montanha.
2.ª Etapa (Vouzela > Vouzela)
A segunda jornada foi um verdadeiro teste de resistência, num percurso de montanha, em circuito, sob calor abrasador, que dificultou ainda mais a missão dos corredores.
Quando estava a apenas dois pontos da liderança da Montanha e em excelente posição para atacar o top 5 da geral, Byron Munton sofreu uma queda aparatosa, que o obrigou a abandonar a prova.
Foi um momento duro para a equipa, que respondeu com determinação: Francisco Pereira terminou em 9.º lugar, mantendo o emblema de Santa Maria da Feira nos lugares cimeiros.
3.ª Etapa (Praia da Vagueira > Águeda)
A derradeira etapa ficou marcada pelo excelente desempenho coletivo da equipa, que colocou quatro corredores no grupo da frente e trabalhou com inteligência e espírito de entreajuda.
Francisco Pereira foi 5.º,
Vítor Paula, 9.º,
António Carvalho e Ivo Pinheiro fecharam em 14.º e 15.º, respetivamente.
O resultado garantiu a vitória por equipas da etapa.
Na classificação geral final, Ivo Pinheiro foi o melhor classificado da formação feirense, terminando na 14.ª posição.
“Quero deixar uma palavra de enorme reconhecimento aos nossos atletas. Desde o primeiro dia enfrentamos dificuldades — a queda do Byron condicionou os nossos objetivos iniciais, mas nunca baixámos os braços. A equipa soube adaptar-se, manteve-se unida e competitiva. Esta vitória por equipas é o reflexo de um grupo forte, resiliente e com enorme profissionalismo.”, Joaquim Andrade, diretor Desportivo
O próximo objetivo da estrutura será o Grande Prémio Douro Internacional que se realiza de 8 a 10 de junho. Uma competição com perfil exigente e de grande prestígio, onde a equipa pretende continuar a demonstrar evolução e ambição.
