O Município de Castelo Branco emitiu uma nota de esclarecimento relativamente à situação registada no passado dia 2 de junho, quando foram detetados peixes mortos na lagoa da zona de lazer da cidade.
A ocorrência mobilizou de imediato as autoridades competentes, nomeadamente a Agência Portuguesa do Ambiente (APA), o SEPNA - Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR, bem como equipas da Proteção Civil e do Canil Municipal.
Segundo o esclarecimento, as entidades estiveram no local para avaliar a situação e prestar o apoio necessário, tendo-se iniciado de imediato a remoção dos exemplares mortos com o objetivo de garantir a salubridade do espaço. A autarquia destacou ainda que manteve equipas no terreno de forma permanente, assegurando uma monitorização contínua.
Durante o fim de semana de 7 e 8 de junho, a situação estabilizou. De acordo com a monitorização das equipas técnicas municipais, não se registaram novos episódios, estando a lagoa a regressar à normalidade.
A autarquia refere que esta ocorrência poderá estar associada às elevadas temperaturas que se têm verificado, favorecendo a redução dos níveis de oxigénio na água. Esta condição pode levar à morte natural de espécies aquáticas, sendo um fenómeno já observado em anos anteriores.
No mesmo comunicado, o Município sublinha que a lagoa é um espaço público de lazer, não tendo sido concebida para albergar espécies piscícolas. A introdução não autorizada de peixes, além de comprometer o equilíbrio do ecossistema, é uma prática desaconselhada e não permitida.
O Município de Castelo Branco lamenta os eventuais incómodos causados pela situação e agradece a compreensão e colaboração da população, reiterando o seu compromisso com a proteção ambiental e a preservação dos espaços públicos.