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CIM Alto Minho alerta para riscos com retirada de meio aéreo em plena preparação para o período crítico de incêndios

Redação Central Press/
27/06/2025, 07h24
/
3 min
Helicóptero de combate a incêndios @Envato
Helicóptero de combate a incêndios @Envato

A Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho manifestou publicamente, através de comunicado emitido no dia 26 de junho, a sua preocupação com a recente deslocalização de um meio aéreo de combate a incêndios do concelho de Arcos de Valdevez para o Alentejo, numa altura em que a região se encontra em plena fase de preparação para o período crítico de incêndios florestais.

Apesar de sublinhar que um meio aéreo permanece operacional nos Arcos de Valdevez, a CIM alerta para a importância de manter um dispositivo robusto e adequado às especificidades do território, reforçando que o Alto Minho é uma das zonas do país com maior risco e histórico de incêndios rurais, devido à combinação de fatores como a densa mancha florestal, o relevo acidentado, a dispersão populacional e a presença de uma vasta área protegida - o Parque Nacional da Peneda-Gerês - de inegável valor ambiental, social e económico.

Gestão equilibrada, mas vigilância ativa
Reconhecendo a necessidade de uma gestão nacional equilibrada dos meios aéreos e expressando solidariedade com outras regiões do país, a CIM sublinha, no entanto, que o Alto Minho deve continuar a dispor de recursos proporcionais ao seu grau de vulnerabilidade.

A estrutura intermunicipal defende que, em caso de agravamento das condições meteorológicas ou operacionais, o território deve ser reforçado de forma célere, quer com meios aéreos, quer com meios terrestres, para garantir uma resposta eficaz e adequada às exigências do terreno.

Confiança nas autoridades, mas exigência de prontidão
A CIM Alto Minho reafirma a sua confiança na capacidade de planeamento e coordenação do dispositivo nacional de combate a incêndios, assumindo uma postura de vigilância ativa e salientando que a resposta rápida às necessidades locais e regionais deve continuar a ser uma prioridade das autoridades centrais.

Num contexto em que as alterações climáticas tornam os verões mais longos e secos, a CIM entende que a antecipação e a proximidade dos meios são essenciais para a proteção das populações, do património natural e da economia local.

Reconhecimento aos operacionais e apelo à equidade
A nota pública termina com um reconhecimento claro ao trabalho de todos os que estão na linha da frente: bombeiros, sapadores florestais, forças de segurança, técnicos e voluntários, cuja dedicação é considerada “determinante na proteção de pessoas, bens e ecossistemas”.

Ao mesmo tempo, a CIM do Alto Minho reforça que, em situações de necessidade concreta, o território espera poder contar com igual atenção e reforço de meios, em nome da equidade territorial e da segurança de todos.

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