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Mostra de empresas atraiu cerca de uma centena de entidades no Coimbra Invest Summit

Redação Central Press/
03/07/2025, 15h40
/
6 min
Coimbra IS @CMC
Coimbra IS @CMC

Na sua 3ª edição, o Coimbra Invest Summit (Coimbra IS) atraiu 100 empresas dos clusters Tech, Health, Space e Tourism à mostra de empresas, start ups e instituições. A visita oficial à mostra, liderada pelo presidente da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, José Manuel Silva e pelo vereador do Empreendedorismo, Investimento e Emprego, Miguel Fonseca, encerrou a manhã do evento, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

Antes da visita, a manhã foi marcada pelo anúncio do nascimento em Coimbra da primeira incubadora de cinema portuguesa, a Cineway. O painel “Tech, Health, Space & Tourism: Clusters que impulsionam o crescimento” contou com representantes ao mais alto nível dos quatro clusters fortes a laborar em Coimbra.

“A região centro é uma das áreas do país com mais projetos de desenvolvimento e inovação”, afirmou Pedro Roseiro, da Comissão Executiva da Associação TICE.PT, em representação do cluster Tech. Contudo, “não conseguimos transformar inovação em investimento se não tivermos a dimensão do mercado (...)".

Pedro Villax, a representar a Saúde no painel, é chairman da Bionova, empresa que mais doutorados emprega em Portugal, e CEO da Mediceus, empresa que desenvolveu uma plataforma de agregação de dados de saúde, cumprindo as normas da proteção de dados pessoais. “Coimbra tem uma universidade fantástica, o IPN, um ecossistema empresarial fantástico. Para investir, precisamos de pessoas extraordinárias, com ideias fabulosas, como uma dedicação incrível, e capital.”

No âmbito do cluster Espaço, Ricardo Conde, presidente da Agência Espacial Portuguesa, defendeu um plano estratégico para a ciência, um foco maior no mercado (“que não é só Portugal – é o mundo, e nós temos a Europa”), a redução da quantidade de setores estratégicos em Portugal (“podemos ter 6, no máximo”), e enalteceu o programa ESA BIC, que celebrou 10 anos no último Coimbra IS. Para Ricardo Conde, “inovação é exatamente isto: juntar várias dimensões do que caracteriza a economia e o conhecimento, e a dimensão do conhecimento e da tecnologia encontra aqui em Coimbra um ecossistema próprio.”

Já Ana Caldeira, diretora do Departamento de Inovação e Gestão do Cliente da Turismo de Portugal, afirmou que “gostava de ver mais incubadoras da zona centro a candidatar-se” a programas de apoio coordenados pela Turismo de Portugal. “A Turismo de Portugal tem acompanhado de perto programas na região centro com o IPN e já trabalhou com a Universidade de Coimbra na digitalização do espaço e contacto com clientes e público”, afirmou a representante do cluster do Turismo no debate.

O painel foi moderado por Gabriel Lagoa.

A manhã do Coimbra IS acolheu a sessão oficial de abertura do evento, que contou com a presença do presidente da CM de Coimbra, José Manuel Silva, do reitor da Universidade de Coimbra (UC), Amílcar Falcão, do presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC), Jorge Conde, do presidente da direção do Instituto Pedro Nunes (IPN), João Gabriel Silva, e do presidente do Conselho de Administração do Coimbra iParque, Ricardo Lopes.

Nesta sessão, o presidente da CM de Coimbra referiu a aceleração de vários processos — como a criação de espaços para instalação de empresas, a instalação de 6 multinacionais (com centenas de novos empregos jovens e qualificados), a expansão do Coimbra iParque, a aposta na nova zona industrial em Souselas e o regulamento da Via Rápida para o Investimento — como parte essencial do “desenvolvimento sustentável e sustentado” que o município tem promovido.

José Manuel Silva agradeceu ainda aos parceiros do evento e sublinhou que “na terceira edição do Coimbra IS, o número de pessoas inscritas, empresas e startups continua a crescer, estas são a força motriz do nosso concelho. Sem este ecossistema, Coimbra não conseguiria expressar o seu enorme potencial.”

“Temos de estar todos juntos para conseguir levar Coimbra para a frente”, declarou o reitor da UC, Amílcar Falcão. “Espero que Coimbra esteja diferente daqui a 5 ou 10 anos e que consiga recuperar do atraso [que ainda apresenta]” e que “para o ano haja nova edição [do Coimbra IS], e que corra ainda melhor”, declarou o reitor da UC.

“Hoje, as instituições de ensino superior trabalham mais com as empresas do que para as empresas”, afirmou o presidente do IPC. Para Jorge Conde, “é importante que haja mais empresas, mais empregos, mais campus de estágio e de aprendizagens para os estudantes.” “Mais empresas geram mais empregos, e reter aqui os nossos diplomados é muito importante”, garante.

“O que fazemos aqui não é apenas relevante para a região. É relevante para o mundo”, asseverou João Gabriel Silva. Para o presidente da direção do IPN, a instituição reforça a presença nacional e internacional de Coimbra, e “tem mostrado, ao longo dos anos, em colaboração com todas as instituições, a capacidade de Coimbra se afirmar”.

A expansão recente do Coimbra iParque – com mais lotes e mais espaços para acolher novas empresas – mostra, para o presidente do Conselho de Administração do Coimbra iParque, que “tem acontecido muita coisa em Coimbra.” “A dinâmica do Coimbra Invest Summit é um sinal de que Coimbra já não dorme”, assegurou Ricardo Lopes, que também agradeceu à CM de Coimbra a iniciativa de criar o evento e a todos os parceiros, empresas participantes e investidores.

Durante a manhã decorreu ainda a sessão “Geopolítica e negócios: desafios e oportunidades”, protagonizada por Germano Almeida (Canal Now) e Helena Ferro Gouveia (CNN Portugal), comentadores e especialistas em política internacional, uma sessão dominada pela relação entre negócios e política e a influência da guerra no panorama internacional.

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