O Município de Lamego lançou, em 2024, um projeto piloto no âmbito da gestão de biorresíduos, também conhecidos por resíduos orgânicos, que abrange as urbanizações da Nossa Senhora da Saúde, Monsanto, Franzia, S. Vicente e o canal HORECA (restauração, cantinas municipais, cafetaria e similares), na cidade de Lamego, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

Sob o mote “+VALOR, Todos juntos vamos gerar mais valor para o ambiente”, foram recolhidas 112 toneladas de biorresíduos em 2024 e 79, até maio deste ano, entregues na Resinorte para tratamento e valorização. Esta recolha, para além do contributo para um ambiente mais sustentável, representa uma poupança para a autarquia e, por conseguinte, para os munícipes, por não estar associada a custos de deposição e tratamento em aterro.

A autarquia está a iniciar as ações necessárias para garantir a cobertura total do concelho na recolha de biorresíduos. Esta iniciativa beneficia de duas candidaturas, já aprovadas e financiadas pelo Norte 2030 e pelo Fundo Ambiental, com despesa elegível de 167.435,72€ e 51.706,83€.

Neste sentido, foram adquiridos contentores para recolha, de várias tipologias, que foram já colocados nos arruamentos e entregues nas habitações. O projeto contempla ainda a distribuição e instalação de compostores domésticos e comunitários, a execução de um plano de comunicação e um estudo para a implementação do sistema PAYT (pay as you throw) na área urbana.

A distribuição dos contentores domésticos de 7 litros, bem como a comunicação da informação aos munícipes, feita porta a porta, foi adjudicada à empresa BioRumo, que a executa em nome do Município de Lamego. Segundo as regras contratualizadas, utiliza nestas operações pessoas devidamente instruídas e capacitadas para o efeito. Por norma, as ações decorrem ao final da tarde ou início da manhã, quando coincide com um sábado. Esta empresa tem uma vasta experiência e uma sólida reputação nesta área de intervenção (30 anos).