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Profissionais de saúde denunciam falta de condições no Hospital de Seia

Redação Central Press/
09/07/2025, 10h29
/
3 min
Enfermeiro @freepik
Enfermeiro @freepik

O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) voltou a alertar para a necessidade urgente de intervenção no Hospital Nossa Senhora da Assunção (HNSA), em Seia, apontando carências graves ao nível das condições de trabalho e das instalações, nomeadamente a inexistência de climatização eficaz em plena época de calor.

Num comunicado divulgado hoje, o SEP reforça a importância estratégica do HNSA para a prestação de cuidados de saúde a vários concelhos da região da Serra da Estrela, incluindo Seia, Gouveia, Fornos de Algodres e Oliveira do Hospital. “É fundamental o reforço dos recursos humanos, mas também a manutenção e criação de condições de trabalho e salubridade dignas para os profissionais de saúde e, sobretudo, para os utentes”, sublinha o sindicato.

Temperaturas elevadas agravam riscos para utentes e profissionais
Um dos principais problemas denunciados prende-se com a ausência de climatização eficaz nas instalações hospitalares, uma lacuna que, segundo o SEP, coloca em risco a segurança sanitária de utentes e profissionais, uma vez que as temperaturas elevadas favorecem a proliferação de infeções e tornam as condições de trabalho fisicamente insustentáveis.

O sindicato refere que os profissionais de saúde têm reportado ao Conselho de Administração (CA) várias situações de desconforto e risco, sem que até ao momento tenha sido encontrada uma solução. “A sua resolução já tarda no tempo”, lê-se no comunicado.

Investimento público e valorização do hospital
O SEP defende ainda que o Hospital de Seia deve ser alvo de um plano de manutenção e de reforço de investimento público, de forma a assegurar uma resposta de saúde eficaz, segura e com qualidade. “É fundamental o reforço do investimento público no HNSA como motor de oferta com qualidade e segurança”, afirma o sindicato, sublinhando que a valorização das infraestruturas e equipamentos do hospital evitaria gastos desnecessários com o recurso ao setor privado.

O sindicato entende que a rentabilização plena dos serviços disponíveis no HNSA é não só uma questão de justiça para com os utentes da região, como uma medida de racionalidade económica na gestão dos recursos do Serviço Nacional de Saúde.

Apelo à ação imediata
Perante a situação descrita, o SEP exige ao Conselho de Administração do hospital que assuma as suas responsabilidades na manutenção das instalações e na garantia de condições mínimas de segurança e conforto, tanto para os doentes como para os profissionais. “No mínimo, exige-se que o CA aposte na necessária manutenção das instalações e equipamentos”, refere o comunicado.

Até à data da publicação deste artigo, não houve reação oficial por parte da Unidade Local de Saúde ou do conselho de administração do Hospital Nossa Senhora da Assunção relativamente às questões levantadas.

O SEP termina o seu comunicado apelando ao reforço do compromisso com o setor público da saúde, defendendo que sem investimento e condições adequadas, a resposta pública de proximidade está em risco, com consequências diretas para milhares de utentes da região centro do país.

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