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Padre José Augusto Marques apresenta o seu novo livro Saborear o Tempo

Redação Central Press/
15/09/2025, 12h04
/
6 min
Apresentação do livro Saborear o tempo ©Eduardo Pinto
Apresentação do livro Saborear o tempo ©Eduardo Pinto

No passado dia 14 de setembro, pelas 17h00, o Auditório Municipal de Resende foi palco da apresentação pública do mais recente livro do pároco Padre José Augusto Marques, intitulado Saborear o Tempo (2024 – ao ritmo dos dias).

Trata-se da sexta obra do sacerdote, que dá continuidade ao percurso iniciado com Pausar a Vida (flashes do dia a dia), publicado há cerca de um ano.

O novo volume reúne os textos que o autor publicou diariamente na sua página de Facebook ao longo de 2024, agora compilados em formato de livro.
A sessão iniciou-se pontualmente e foi conduzida por Carla Silva, paroquiana e amiga do autor.

As intervenções foram intercaladas com a leitura de alguns excertos da obra, a cargo do jovem Santiago Alves, de Margarida Marinho e do irmão do autor, Carlos Marques.

A apresentação contou ainda com momentos musicais de grande beleza, interpretados pelos paroquianos e amigos Marta Marinho, Dra. Inês Pereira, Paulo Almeida e Dra. Rita Fonseca, acompanhados ao órgão e piano por José Augusto Pereira, presidente da Junta de Freguesia de Resende, também ele paroquiano e amigo próximo do autor. Estes momentos musicais, escolhidos a gosto do padre José Augusto, deram um tom intimista e orante ao encontro.

A apresentação do livro esteve a cargo do cónego Tozé Ferreira, pároco in solidum em Resende, que iniciou a sua reflexão partindo do título Saborear o Tempo. Recorreu à imagem de um funil para estruturar a sua intervenção, convidando a entrar no interior da obra até chegar ao “suco” que dela se extrai.
Numa primeira parte, deteve-se no verbo “saborear”, como convite a degustar, a apreciar os 366 textos que compõem o livro, uma verdadeira refeição espiritual que se prolonga ao longo de cada dia do ano. O orador sublinhou que cada reflexão funciona como oração e como ferramenta preciosa para restaurar corpo e espírito, ajudando a ver, julgar, agir e estar atento ao mundo atual.

Depois, concentrou-se na palavra “tempo”, iluminando-a com contributos de grandes figuras do pensamento cristão, como Santo Agostinho, São Tomás de Aquino, Santa Teresinha do Menino Jesus, São João Paulo II, Papa Bento XVI, Papa Francisco e o Santo Carlo Acutis.
Na segunda parte da sua apresentação, destacou citações da obra que funcionam como medicação espiritual para os problemas de hoje, ajudando a combater “as doenças dos nossos dias” e “as guerras silenciosas” que atravessam a sociedade. Por fim, o “suco” do funil: a convicção de que, sendo sacerdote, a escrita do Pe. José Augusto é um prolongamento natural da sua missão de evangelizar, mesmo quando o aspeto publicitário do livro não sublinha expressamente essa condição.

Tomando a palavra, o autor agradeceu a presença de todos e explicou que este livro nasce na continuidade de Pausar a Vida, mas com uma diferença essencial: não correr atrás do tempo, mas saboreá-lo. Sublinhou que cada texto foi escrito como compromisso pessoal diário, antes de ser partilhado nas redes sociais, com o desejo de evangelizar utilizando os meios disponíveis. “São 366 textos, um para cada dia, que podem ser lidos em dois minutos e escolhidos livremente, num dia específico ou ao acaso. O essencial é que toquem o coração e iluminem a mente, ajudando a rezar a vida”, afirmou.

O padre José Augusto destacou ainda a simplicidade da linguagem escolhida: “Escrevi de forma simples, porque só os corações simples se deixam evangelizar”. Recordou que os textos brotam da vida concreta, de pessoas, lugares e imagens que o olhar capta e o coração sente. Aproveitou também para agradecer ao designer da capa, que traduz bem o sentido do título: saborear o tempo é caminhar para a luz que vem do alto.

Nos agradecimentos finais, evocou a memória do pai, “anjo da guarda” que lhe transmitiu a convicção de que “a verdadeira sabedoria nasce dos nobres sentimentos”, e fez referência à mãe, ausente por motivos de saúde. Não esqueceu Deus, fonte de inspiração, nem todos os que o apoiaram: apresentadores, músicos, técnicos do auditório, editora, paróquias e fiéis que acompanharam diariamente as suas reflexões. “Espero que este livro faça bem a alguém. A mim já fez, porque me obrigou a parar, a viver com mais atenção e a rezar cada dia”, concluiu.

O encontro terminou com a sessão de autógrafos e dedicatórias, seguida de um porto de honra que prolongou a partilha e a amizade entre os presentes.

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