loading

- Publicidade -

Para ver | Família Martins vive num 'autêntico' Museu da Rádio

Marta Sousa/
13/02/2024, 08h26
/
4 min
Manuel Martins, Francisco Martins e Sílvia Miranda @Central Press Miguel Almeida
Manuel Martins, Francisco Martins e Sílvia Miranda @Central Press Miguel Almeida

Há quem goste de ouvir música e tenha o rádio como companhia. Depois, há quem goste de colecionar o aparelho, que tem assumido vários formatos ao longo dos anos. Hoje assinala-se o Dia Mundial da Rádio. A Central Press foi conhecer a família Martins, de Soure, que habita num autêntico museu da rádio.

Há modelos de muitos tamanhos e feitios de vários locais do mundo, como os Estados Unidos da América, Alemanha, França, Holanda, Inglaterra e Japão.

O gosto pelo colecionismo começou com o Manuel Martins que comprou o primeiro rádio há 30 anos. O bichinho pelo colecionismo foi mais forte e hoje tem cerca de 700 peças em casa, algumas raras, e quase todas funcionais.



Hoje, o filho Francisco é o braço direito nesta aventura no mundo dos rádios. Está a estudar engenharia eletromecânica, mas as bases do conserto dos aparelhos aprendeu-as com o pai e com a experiência desde os 13 anos.

Na coleção há rádios comemorativos, rádios que foram verdadeiras inovações para a altura e rádios que foram usados como forma de propaganda política e de regime. Antes da segunda Guerra Mundial, Adolf Hitler foi o precursor das mensagens de propaganda sonora, ao criar o ‘Rádio do Povo’, utilizando a tecnologia para transmitir as mensagens do nazismo. Em Portugal, António de Oliveira Salazar tentou implementar a mesma ideologia durante a ditadura, mas fracassou devido aos preços praticados nos equipamentos num país empobrecido.

Melhor do que contar as histórias e fazer as descrições dos rádios, o ideal é ver através da reportagem da Central Press.

- Publicidade -

()Comentários

Comentários desabilitados

Os comentários para este artigo estão desabilitados.

Outros artigos em undefined

loading

- Publicidade -

Artigos de Opinião

loading