A Câmara Municipal de Alenquer concluiu as obras de requalificação urbana do espaço na margem direita do rio que atravessa a vila, um investimento de 2,5 milhões de euros.
Na sua página oficial, este município do distrito de Lisboa dá a empreitada como concluída.
Contratada por 2,1 milhões de euros, a obra teve 507 mil euros de trabalhos complementares e quase 143 mil euros de trabalhos a menos, o que, feitas as contas, dá um custo de 2,5 ME, de acordo com a mesma fonte.
A obra, com um prazo de execução de 18 meses, foi prorrogada por 158 dias devido a trabalhos complementares.
A empreitada visou melhorar as condições de acessibilidade e segurança, requalificar as infraestruturas existentes, o mobiliário urbano, o espaço público, os espaços verdes e as áreas de estadia e lazer.
Com a conclusão da requalificação urbana na margem direita do rio, a autarquia concluiu todas as frentes de obras.
Em outubro de 2023, o município inaugurou as obras de requalificação do Mercado Municipal e respetiva zona envolvente, um investimento de 1,1 milhões de euros (ME).
A intervenção realizada “respeitou a história do edifício erigido em 1949” e implicou a reabilitação integral do mercado, mantendo o traçado original.
Na envolvente, foram criadas uma nova praça, com duas esplanadas, e uma ponte de acesso pedonal até à antiga fábrica da Chemina, cuja área está também englobada no projeto de requalificação urbana para a vila.
A Avenida 25 de Abril e a Rua Triana foram ordenadas, passando a ter proibição para circulação de veículos pesados de passageiros, e contando com 50 lugares de estacionamento de curta duração e zona de cargas e descargas para o mercado.
Concluídas estão as obras de requalificação do espaço público dos bairros Angra do Heroísmo (306 mil euros), Calouste Gulbenkian (355 mil euros) e da Barrada (232 mil euros), da envolvente ao Castelo e da Porta da Conceição (197 mil euros).
Em 2020, o município lançou concursos para várias obras de requalificação na vila.
As várias empreitadas inserem-se no Plano Estratégico de Desenvolvimento Urbano (PEDU) para a vila, um investimento cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER)/Centro2020 em cerca de 5,5 ME.
O investimento total de toda a requalificação urbana estava estimado em 11 ME, motivo pelo qual o município decidiu deixar de fora do financiamento obtido pelo atual quadro comunitário as empreitadas de requalificação urbana da margem esquerda do rio (2,2 ME) e da envolvente da antiga fábrica têxtil Chemina (4ME) e vir a avançar, numa segunda fase, com estas obras, a partir de fundos municipais ou de outras fontes de financiamento a obter.
As várias obras na vila, onde nunca foi feita qualquer requalificação urbana até 2020, visam torná-la mais atrativa para habitantes e investidores e potenciar a reabilitação de habitações devolutas de privados.
A antiga fábrica Chemina, abandonada há 20 anos, foi, nesse ano, vendida por 1,1 milhões de euros a um promotor asiático para a transformar numa unidade hoteleira vocacionada para tratamentos termais.