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Armando Mourisco regressou à presidência da Câmara de Cinfães

Central Press com Lusa/
11/03/2024, 16h23
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3 min
Armando Mourisco @cm-cinfaes
Armando Mourisco @cm-cinfaes

Armando Mourisco, quinto elemento da lista do Partido Socialista (PS) pelo distrito de Viseu e não eleito, regressou hoje de manhã à Câmara de Cinfães, a que preside desde 2013.

“Já cá estou. Precisava de vir trabalhar até porque não faz sentido nenhum ficarmos 40 dias suspensos só porque se é presidente de câmara e se pode interferir no ato [eleitoral] - quando nos recandidatamos à câmara não temos de suspender e, aí sim, podia interferir”, disse Armando Mourisco.




O autarca de Cinfães, que cumpre o terceiro e último mandato, defendeu que esta “é uma das lacunas da lei que deve ser alterada”, tal como já tinha defendido, em declarações à agência Lusa, quando suspendeu as funções, em 25 de janeiro.




Cinfães foi o único, dos 24 concelhos, do distrito de Viseu onde o PS ganhou à Aliança Democrática (AD), o que, no seu entender, “tem muito a ver com a forma como o executivo municipal trabalha e está com as populações”.




Dos oito deputados eleitos por Viseu, a AD (coligação PSD/CDS-PP/PPM) elegeu três (António Leitão Amaro, Pedro Alves e Inês Domingos), o PS três (Elza Pais, José Rui Cruz e João Azevedo) e o Chega dois candidatos (João Tilly e Bernardo Pessanha) - o PSD e o PS perderam um deputado cada um, em relação às legislativas de 2022.




Segundo os dados provisórios, a AD conseguiu 36,36% dos votos e ganhou em 23 dos 24 concelhos de Viseu, com exceção de Cinfães, onde os socialistas venceram com 27,45% dos votos.




O Chega foi o terceiro partido mais votado no distrito (com 19,45% dos votos), o que já tinha acontecido em 2002, embora com 7,97% dos votos, segundo os resultados publicados no Diário da República.




O quarto partido mais votado no distrito de Viseu, onde, nestas eleições, se apresentaram 14 candidaturas, foi a ADN, com 3,13% dos votos.




Nas legislativas de domingo foram eleitos 11 presidentes de câmaras de municipais que tinham suspendido o mandato para serem candidatos e que agora, caso aceitem serem deputados, ocuparão oito lugares na bancada do PSD e três na do PS.




A Aliança Democrática venceu as eleições legislativas de domingo, com 29,49% dos votos e 79 deputados, contra os com 28,66% e 77 deputados alcançados pelo PS, quando ainda falta atribuir os quatro mandatos do círculo da emigração.




O Chega quadruplicou o número de deputados para 48, com 18,06% dos votos.




A IL conquistou oito deputados (5,08%), o BE manteve os cinco deputados (4,46%), a CDU diminuiu o número de deputados para quatro (3,3%).




O Livre vai formar pela primeira vez grupo parlamentar, tendo conseguido alcançar quatro deputados (3,26%), enquanto o PAN mantém-se com um deputado (1,93%).




Estão ainda por apurar os quatro deputados pela emigração.




O Presidente da República vai ouvir a partir de terça-feira e até dia 20 os partidos e coligações que obtiveram representação parlamentar nas eleições legislativas antecipadas de domingo, começando pelo PAN e terminando na AD.

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