A lista definitiva de colocação dos docentes nos novos 63 quadros de zona pedagógica (QZP) foi publicada, informou a FENPROF em comunicado enviado à Central Press.

A FENPROF recorda que a criação dos novos QZP e a colocação de 85% dos docentes na sua primeira opção resultaram da luta dos professores contra as propostas iniciais do Ministério da Educação (ME).

O ponto de partida do ME era a coincidência dos QZP com as Comunidades Intermunicipais e Áreas Metropolitanas, desvalorizando a graduação profissional como critério de colocação.

O ME refere que a área de colocação dos docentes passa de 200 para 50 quilómetros, o que é verdade. No entanto, para muitos milhares, esta nova área continua a situar-se a centenas de quilómetros da zona de residência.

No concurso interno, os docentes podem tentar aproximar-se da residência familiar. A FENPROF defende que os professores devem ter o direito de ser colocados na zona onde vivem, em vez de serem obrigados a viver onde são colocados.

Independentemente do número de vagas nos concursos, a falta de professores em muitas escolas, especialmente em algumas regiões e grupos de recrutamento, continua.