O festival ECOA realizou-se durante este fim-de-semana, nos dias 8 e 9 de junho, este ano, a segunda edição trouxe dois dias de música, e a organização alargou o leque de artistas para Guarda e Pinhel, e trouxe outras formas de expressão de arte tais como, a pintura, o artesanato, a moda, a tatuagem, entre outras.
Com o intuito de divulgar o trabalho dos artistas desta região, surge a ideia, durante uma festa da "terrinha" de realizar um festival, porque como afirma Ivo Eusébio, fundador do ECOA, deram conta de que "existiam imensos artistas, e que para a nossa dimensão éramos, realmente, muitos". Começaram por enviar convites, e a maior parte dos artistas aceitou, e assim surgiu a primeira edição do festival ECOA, que juntou mais de 50 artistas, com mais de 10 horas de música, durante um dia.
Este ano o objetivo continua a ser o mesmo, e apesar de a organização ter alargado o leque de artistas, Ivo Eusébio destaca ainda que o ECOA "não quer perder a identidade, porque senão iriam ser um festival igual aos outros, e não é esse o objetivo".
O percurso destes artistas regionais começaram todos um pouco da mesma maneira, na experimentação, no início apenas para a família, é o caso da fadista Vera Nunes, natural de Vilar Formoso, que considera que este festival é dos eventos mais bonitos nos quais participa, porque junta muitos dos artistas da sua terra realizando assim um sonho antigo de todos.
O caminho de um artista nesta região nem sempre é fácil, não há assim tantas atuações como numa cidade maior, mas como afirma João Rico, do projeto de Dj`s Lafrom, também é mais fácil ser internacional, uma vez que a Espanha está a dois passos, o que facilita a troca de contactos uns com os outros.
O festival ECOA promete regressar todos os anos, e continuar a divulgar a música, a arte, no fundo aquilo que faz parte do "ADN" de uma região do centro do país.