Nos últimos dias, a rede social X (anteriormente conhecida como Twitter) foi bloqueada no Brasil após uma ordem judicial do Supremo Tribunal Federal (STF). O juiz Alexandre de Moraes determinou a suspensão da plataforma devido ao não cumprimento de decisões judiciais que exigiam a remoção de perfis acusados de disseminar desinformação e de promover ataques às instituições democráticas.
O conflito entre a empresa, agora propriedade de Elon Musk, e o governo brasileiro começou a intensificar-se quando o X falhou em nomear um representante legal no Brasil, como requerido por uma ordem judicial anterior. A ausência de cooperação levou o STF a impor multas diárias à empresa, que, em resposta, decidiu encerrar as suas operações no Brasil, ainda que a plataforma continuasse acessível para alguns utilizadores por meio de VPNs.
Ellon Musk tem estado a postar twettes a contestar a atitude do juiz brasileiro, ao retirar aquela que " é a plataforma para obtenção de informação mais utilizada no Brasil".
A conta X Dayli News refere que "o juiz Moraes está a ameaçar os brasileiros que utilizam uma VPN para aceder ao X com multas até 9000 dólares por dia"
Ted Cruz, senador norte americano do Texas refere que "o Brasil está a proibir o X por uma razão: para suprimir a liberdade de expressão e de pensamento. Não é de surpreender que Lula apoie esta decisão, porque também ele procura proibir a liberdade de expressão e de pensamento. Biden cortejou Lula, celebrou a sua eleição e chamou-lhe amigo pessoal. Isso também não é surpreendente.
A decisão gerou controvérsia e levantou questões sobre a liberdade de expressão, o poder das plataformas digitais e o equilíbrio entre a regulação governamental e os direitos dos utilizadores. Por outro lado, a rede social, na figura de Elon Musk, criticou duramente a decisão do STF, classificando-a como incompatível com princípios democráticos.
Com a suspensão, o X foi retirado das lojas de aplicativos, e as operadoras de telecomunicações começaram a bloquear o acesso à plataforma, o que resultou em instabilidades no serviço para os utilizadores brasileiros. Este episódio marca um momento significativo na relação entre grandes empresas tecnológicas e os governos nacionais, destacando os desafios que surgem na regulação do espaço digital.