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Curso breve sobre "Os Maias" com António Carlos Cortez

Redação Central Press/
23/09/2024, 17h46
/
2 min
Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes @CMTN
Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes @CMTN

A Biblioteca Municipal Gustavo Pinto Lopes vai promover, entre outubro e janeiro, um curso breve intitulado «Os Maias: ler, compreender, pensar o país», ministrado por António Carlos Cortez, professor de Literatura Portuguesa, poeta, ensaísta e crítico literário, de acordo com o comunicado enviado à Central Press.

As inscrições na iniciativa devem ser efetuadas online e têm o custo de 30 euros por pessoa, sendo aplicável um desconto de 50% a reformados e isenção de pagamento para estudantes e quem se encontre em situação de desemprego.

Os eixos deste curso assentam em sete aspetos temáticos, estilísticos e simbólicos que nos ajudam a ler melhor esta obra do realismo europeu.

Os módulos iniciam-se no dia 19 de outubro e prolongam-se pelos dias 8, 23 e 30 de novembro, 7 de dezembro e 18 de janeiro, com os seguintes temas:

1 – O Realismo: coordenadas de uma corrente literária (19 de outubro - 16h-17h30);
2 – O projeto romanesco de Eça (8 de novembro - 17h-18h30);
3 – Da família Maia (23 de novembro - 11h-12h30);
4 – Análise de Pedro: causas da decadência (30 de novembro - 16h-17h30);
5 - Fatalismo árabe: Carlos (7 de dezembro - 16h-17h30);
6 – Tese de Os Maias, seguindo Jacinto do Prado Coelho (18 de janeiro - 16h-17h30).

O curso termina no dia 25 de janeiro, entre as 16h e as 17h30, com uma aula aberta com o tema «Os Maias, obra aberta», cuja entrada é livre.

Partindo do conceito de biopsia, da medicina, e aplicando-o a «Os Maias», seguiremos de perto a interpretação de Cleonice Berardinelli, segundo a qual «Os Maias» são como que o exame da vida dos portugueses: o exame de consciência e de uma vida decadente representada por Carlos e os seus.

Para além da sátira às elites que conduzem o país, este curso pretende dar pistas de leitura a professores, alunos e demais comunidade, de modo a ver como este livro é atual no modo como ideologia literária e intenção crítica dialoga com o Portugal de hoje.

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