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S.TO.P. convoca greve por tempo indeterminado nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro

Redação Central Press/
11/04/2025, 16h23
/
3 min
Greve nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro @STOP
Greve nas Escolas Portuguesas no Estrangeiro @STOP

Após reuniões sindicais realizadas com os docentes das Escolas Portuguesas no Estrangeiro (EPERP), os professores decidiram por unanimidade nas escolas portuguesas  de Luanda, de Moçambique e de Díli, a convocação pelo S.TO.P. de uma greve por tempo indeterminado, com início a 28 de abril, a que juntam em solidariedade as escolas portuguesas  de Cabo Verde e São Tomé e Príncipe, de acordo com nota de imprensa enviada à Central Press.

O S.T.O.P realça que "a falta de solução por parte do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) para assegurar aos professores contratados e de quadros escola nas escolas portuguesas no estrangeiro, as garantias equivalentes aos docentes em mobilidade, está a colocar em causa a permanência destes nas escolas e as suas vidas em suspenso".  "Reféns desta situação criada pelo MECI, os docentes dão continuidade às greves de finais de fevereiro e março exigindo uma solução rápida", lê-se no comunicado.

No passado dia 28 de março, em mensagem de vídeo para a Escola Portuguesa de Moçambique, o Presidente da República comunicou que o governo tinha todas as condições para legislar uma solução mesmo estando em gestão e que as pretensões dos docentes eram justas.

"Em mais uma demonstração de compromisso cidadão com o ensino nas EPERP, os docentes avançam para esta forma de luta de forma a assegurar um corpo docente para as escolas. Sem condições para se manterem nos países, devido aos altos custos associados, os docentes estão já a considerar o regresso a Portugal, o que na prática se traduzirá na falta de docentes nas EPERP ou num corpo docente altamente precário e sem possibilidade de garantir a necessária continuidade pedagógica", acrescenta.

De acordo com o sindicato, desde maio do ano passado que o MECI afirma nas reuniões negociais que pretende limitar as mobilidades, devido à falta de professores nas escolas em Portugal, "ora sem professores nos quadros e sem professores em mobilidade, as EPERP ficarão fragilizadas para continuar a sua missão do ensino português no estrangeiro", conclui o sindicato.

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