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Partido ADN exige ação urgente contra erosão costeira na Figueira da Foz

Redação Central Press/
15/04/2025, 18h53
/
3 min
Costa de Lavos @ADN
Costa de Lavos @ADN

O partido ADN – Alternativa Democrática Nacional – emitiu uma comunicação em que alerta para aquilo que considera uma situação de “alerta máximo” na costa sul do concelho da Figueira da Foz, face ao agravamento da erosão costeira. A tomada de posição incide sobre as localidades da Cova Gala, Costa de Lavos e Leirosa, onde os efeitos do avanço do mar são, segundo o partido, “devastadores”.

A força política acusa as entidades responsáveis de inação perante a “destruição das dunas, passadiços e ameaças a habitações”, apontando ainda o impacto na biodiversidade, na segurança da população local e em setores estruturais como o turismo e a pesca.

Um dos pontos destacados na comunicação é o receio de perda irreversível de tradições seculares como a arte xávega, que poderá, segundo testemunhos de moradores citados pelo partido, desaparecer ainda este ano.

O ADN sublinha que, apesar de verbas supostamente disponíveis e de “uma década de estudos” que já terão identificado as causas da erosão, nenhuma medida concreta e eficaz foi tomada. O partido exige, entre outras medidas, uma análise técnica independente com enfoque no impacto das infraestruturas portuárias – nomeadamente o prolongamento do molhe norte do porto da Figueira da Foz – que os moradores referem como um dos principais fatores de alteração da dinâmica sedimentar a sul do concelho.

A comunicação do partido inclui um conjunto de exigências, que vão desde a implementação de soluções de engenharia costeira eficazes e sustentáveis, até à revisão de políticas nacionais de gestão do litoral. O ADN defende também a aceleração do projeto de alimentação artificial de areia com maior fiscalização, apoio direto às populações afetadas e ações de sensibilização ambiental.

Para o ADN, a resposta à erosão na Figueira da Foz deve assumir caráter de urgência nacional, afirmando que “a proteção do nosso litoral não é uma opção, é um imperativo ambiental, social e económico”.

Até à data, não houve reação pública por parte do Governo ou das autoridades competentes relativamente a esta tomada de posição.

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