"Olhos que Viam Diferente" é a mais recente obra da escritora Célia Teixeira, lançada no final de 2024. Este conto infantojuvenil aborda, com sensibilidade, a importância da singularidade e a necessidade de atitudes de tolerância e respeito.
A narrativa centra-se em Leonor, uma menina tímida com dificuldades de interação social, que encontra em Lukas um amigo que a ajuda a compreender que todos possuem potencialidades únicas que devem ser valorizadas. A história promove valores como cooperação, amizade e inclusão, incentivando os leitores a respeitarem a diversidade e a contribuírem para um mundo mais justo e tolerante.
A ilustração ficou a cargo de Joana Delgado, que conseguiu transmitir a mensagem e aproximar a leitura ao imaginário.
Célia Teixeira, natural de Tomar e residente em Castelo Branco, é licenciada em Engenharia Florestal e exerce funções de técnica superior no Instituto de Conservação da Natureza e Florestas desde 1995. O seu interesse pela escrita infantojuvenil surgiu através do trabalho de sensibilização ambiental que desenvolve junto dos mais novos, onde percebeu a importância de abordar temas como a inclusão e a aceitação da diferença.
A autora acredita que é fundamental trabalhar a inclusão junto das crianças, que serão os guardiões do futuro. As suas obras procuram estimular gestos de solidariedade, empatia e cooperação, essenciais para uma verdadeira inclusão. Célia considera que a assimilação destes conceitos através de histórias lúdicas e pedagógicas é uma ferramenta importante para chegar aos mais novos.
"Olhos que Viam Diferente" é uma leitura tocante e essencial, que ilumina o coração e a alma de quem a lê. Ideal para despertar, desde cedo, valores que podem transformar o nosso futuro, este conto é um convite para caminharmos juntos em direção a uma sociedade mais inclusiva e empática.
Para a autora “nós não conseguimos ter inclusão sem pessoas e sem gestos. E são os gestos de solidariedade, de empatia, de cooperação que acabam por permitir a inclusão".
Segundo a escritora só dizer que nós incluímos não é suficiente e por isso acrescenta que "a assimilação destes conceitos através de histórias lúdicas e pedagógicas parece-me que é uma ferramenta importantíssima para chegar aos mais novos".